O IOF aumento em 2025 trouxe mudanças significativas para o bolso dos brasileiros. Afinal, o IOF aumentou ou não? O que muda com o aumento do IOF? Qual foi o aumento do IOF e quanto aumentou o IOF em relação ao valor anterior? Essas perguntas estão no centro das discussões sobre finanças pessoais e empresariais neste ano. Neste artigo, você vai entender de forma clara e didática o que é o IOF, por que ele costuma ser alterado, como o aumento atual impacta o consumidor e como se proteger nesse cenário.
O que é IOF e por que ele existe?
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal cobrado sobre operações de crédito, câmbio, seguros e títulos ou valores mobiliários. Ele incide tanto para pessoas físicas quanto jurídicas e serve como instrumento de regulação econômica, permitindo ao governo controlar o volume de crédito e a entrada e saída de recursos do país. Além disso, o IOF é uma importante fonte de arrecadação para o governo federal.
O IOF pode ser alterado por decreto presidencial, o que permite ajustes rápidos conforme a necessidade de política econômica ou de arrecadação. Por isso, é comum vermos mudanças nas alíquotas em momentos de ajuste fiscal ou de controle da inflação.
O IOF aumentou em 2025? Entenda o cenário
Sim, o IOF aumentou em 2025. O governo federal editou decretos que elevaram as alíquotas do imposto em diversas operações financeiras, como empréstimos, financiamentos, operações com cartões de crédito e remessas ao exterior. O objetivo principal foi aumentar a arrecadação para compensar a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e equilibrar as contas públicas (fonte: Agência Brasil).
O aumento do IOF foi alvo de intensos debates no Congresso Nacional, que chegou a suspender os decretos. No entanto, decisão do STF restabeleceu quase todas as mudanças, com exceção do chamado “risco sacado”. Portanto, a maior parte das novas alíquotas está em vigor desde julho de 2025.
Qual foi o aumento do IOF e quanto aumentou?
O IOF aumento variou conforme o tipo de operação. Veja os principais pontos:
- Operações de câmbio (viagens, compras no exterior, remessas): alíquota unificada de 3,5% para transações com cartões de crédito e débito internacional, compra de moeda em espécie, cartão pré-pago internacional e cheques de viagem.
- Empréstimos e financiamentos para empresas: teto do IOF subiu de 1,88% para 3,38% ao ano para empresas em geral. Para empresas do Simples Nacional, a cobrança aumentou de 0,88% para 1,95% ao ano.
- Previdência privada (VGBL): isenção para aportes de até R$ 300 mil ao ano até o fim de 2025. Acima desse valor, cobrança de 5%.
- Operações não especificadas: alíquota de 0,38% na entrada e 3,5% na saída de recursos.
Para pessoas físicas, o IOF de crédito, Pix e modalidades isentas não foi alterado. O site da Receita Federal detalha todas as operações sujeitas ao imposto.
Comparativo: Tabela de alíquotas anteriores e atuais do IOF
Operação | Alíquota Anterior | Alíquota Atual (2025) |
---|---|---|
Empréstimo pessoal (PF) | 0,38% + 0,0082% ao dia (até 3% a.a.) | 0,38% + 0,0082% ao dia (sem alteração) |
Empréstimo empresarial (PJ) | 1,88% a.a. (Simples: 0,88% a.a.) | 3,38% a.a. (Simples: 1,95% a.a.) |
Crédito rotativo/cartão de crédito | 0,38% + 0,0082% ao dia | 0,38% + 0,0082% ao dia (sem alteração) |
Financiamento | 0,38% + 0,0082% ao dia | 0,38% + 0,0082% ao dia (sem alteração) |
Câmbio/cartão internacional | 3,38% | 3,5% |
Remessa ao exterior | 1,1% | 3,5% |
Previdência VGBL (acima do limite) | Isento | 5% |
Fonte: Agência Brasil e Receita Federal
O que muda com o aumento do IOF para quem vai contratar empréstimos?
O IOF aumento impacta diretamente o custo de empréstimos e financiamentos, especialmente para empresas. Para pessoas físicas, o impacto é maior em operações de câmbio e compras internacionais. Quem pretende contratar crédito deve ficar atento ao custo efetivo total (CET), pois o IOF compõe parte relevante desse valor.
Além disso, o aumento do IOF pode encarecer o crédito para pequenas empresas, dificultando o acesso a capital de giro e investimentos. Por outro lado, operações como o empréstimo por cartão de crédito e o crédito consignado mantiveram as regras anteriores, mas é fundamental comparar as condições antes de contratar.
O aumento do IOF afeta financiamentos e cartões de crédito?
Sim, mas de forma diferente para cada modalidade. O IOF aumento não alterou as alíquotas do crédito rotativo e do financiamento para pessoas físicas, que permanecem em 0,38% + 0,0082% ao dia. No entanto, o custo total pode subir caso haja repasse do aumento para outros produtos financeiros.
Para cartões de crédito internacionais, a alíquota subiu de 3,38% para 3,5% nas compras e saques feitos no exterior. Portanto, quem viaja ou faz compras internacionais deve considerar esse aumento no planejamento financeiro.
Quem é mais impactado pelo novo valor do IOF?
O IOF aumento afeta principalmente empresas, especialmente as de médio e grande porte, que dependem de crédito para financiar operações e investimentos. Pequenas empresas do Simples Nacional também sentiram o impacto, com a alíquota subindo para 1,95% ao ano.
Pessoas físicas são mais impactadas em operações de câmbio, viagens internacionais e remessas ao exterior. Investidores de alta renda também passam a pagar IOF em aportes elevados em previdência privada.
O aumento é permanente ou provisório?
O IOF aumento foi implementado por decreto, o que permite ao governo alterar as alíquotas a qualquer momento. No entanto, a expectativa é que as novas alíquotas permaneçam ao longo de 2025, podendo ser revistas conforme o cenário fiscal e político. O Congresso Nacional pode intervir, como já ocorreu, mas decisões judiciais também influenciam a vigência das regras.
Qual é a justificativa do governo para o aumento do IOF?
O governo justificou o IOF aumento como medida para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e para garantir o equilíbrio fiscal. Segundo o Ministério da Fazenda, a expectativa é arrecadar cerca de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026 (fonte).
Além disso, o governo argumenta que o IOF é um instrumento flexível para ajustes rápidos na política econômica, permitindo responder a necessidades emergenciais de caixa.
O IOF aumento terá impacto na economia como um todo?
Sim, o IOF aumento pode encarecer o crédito, reduzir o consumo e os investimentos, e afetar a competitividade das empresas brasileiras. Especialistas apontam que o aumento do IOF pode gerar efeitos negativos sobre o crescimento econômico, especialmente se persistir por longos períodos. Por outro lado, a medida ajuda a evitar cortes mais drásticos em gastos públicos e pode ser revertida caso o cenário fiscal melhore.
Para o consumidor, o principal impacto é o aumento do custo de operações financeiras, especialmente em viagens, compras internacionais e contratação de crédito.
Dicas práticas para quem pretende contratar crédito em 2025
- Compare ofertas: Utilize simuladores e busque diferentes instituições antes de fechar um empréstimo. Considere o CET, não apenas a taxa de juros.
- Prefira modalidades com IOF menor: Antecipação do FGTS, crédito consignado e empréstimos com garantia costumam ter IOF e juros mais baixos.
- Evite crédito rotativo: O crédito rotativo do cartão de crédito tem juros elevados e pode comprometer seu orçamento.
- Planeje suas finanças: Antes de contratar crédito, avalie sua real necessidade e capacidade de pagamento.
- Fique atento às mudanças: O cenário pode mudar rapidamente. Acompanhe notícias em fontes oficiais como Receita Federal e Agência Brasil.
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IOF aumento: dúvidas frequentes
- O IOF aumento afeta o Pix? Não, as operações de Pix continuam isentas de IOF para pessoas físicas.
- O IOF aumento é retroativo? A Receita Federal informou que a cobrança será retomada a partir de julho de 2025, mas pode haver avaliação de casos específicos.
- Como saber se meu empréstimo terá IOF novo? Consulte o contrato e verifique a data da operação. Em caso de dúvida, fale com a instituição financeira.
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Leitura complementar
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