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Inventário: O Que É, Como Funciona e Qual o Custo para Realizá-lo

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Crédito: Freepik

O que é um inventário e qual sua finalidade no processo de herança?

O inventário é um procedimento legal que visa apurar e partilhar os bens de uma pessoa falecida entre seus herdeiros. Ele é essencial para garantir que a divisão dos bens ocorra de forma justa e conforme a legislação vigente. Além disso, o inventário é necessário para a regularização da posse dos bens, permitindo que os herdeiros possam usufruir e dispor dos mesmos legalmente.

Quais são os tipos de inventário?

Inventário Judicial

O inventário judicial é realizado através do Poder Judiciário e é obrigatório quando há menores de idade ou incapazes entre os herdeiros, ou quando não há consenso entre eles sobre a partilha dos bens. Este processo pode ser mais demorado e custoso devido à necessidade de intervenção judicial.

Inventário Extrajudicial

O inventário extrajudicial, por outro lado, é feito em cartório e é mais rápido e menos oneroso. Ele é permitido quando todos os herdeiros são maiores, capazes e estão de acordo com a divisão dos bens. Este tipo de inventário é uma alternativa prática e eficiente para a partilha de bens.

Quem pode solicitar a abertura de um inventário?

Qualquer herdeiro, cônjuge ou companheiro sobrevivente, ou ainda o testamenteiro, pode solicitar a abertura do inventário. É importante que a abertura do inventário ocorra dentro do prazo legal, que geralmente é de 60 dias após o falecimento, para evitar multas e complicações legais.

Quais documentos são necessários para iniciar o processo de inventário?

Para dar início ao inventário, é necessário reunir documentos como a certidão de óbito do falecido, documentos pessoais dos herdeiros, certidões de casamento, escritura de bens imóveis, documentos de veículos, extratos bancários, entre outros que comprovem a titularidade dos bens a serem partilhados.

Quanto custa fazer um inventário, e quais fatores influenciam o valor?

O custo de um inventário pode variar significativamente dependendo de diversos fatores, como o tipo de inventário (judicial ou extrajudicial), o valor dos bens a serem partilhados, e os honorários advocatícios. Em geral, o inventário extrajudicial tende a ser mais econômico. Além disso, taxas de cartório e impostos, como o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), também devem ser considerados.

Quanto tempo leva para finalizar um inventário?

O tempo para a conclusão de um inventário pode variar. O inventário extrajudicial costuma ser mais rápido, podendo ser concluído em poucos meses. Já o inventário judicial pode levar anos, dependendo da complexidade do caso e da carga de trabalho do judiciário.

O que acontece se o inventário não for feito dentro do prazo legal?

Se o inventário não for aberto dentro do prazo legal, os herdeiros podem estar sujeitos a multas e complicações legais. Além disso, a falta de inventário impede a regularização da posse dos bens, o que pode gerar conflitos entre os herdeiros e dificuldades na administração dos bens deixados pelo falecido.

É possível fazer inventário sem a presença de um advogado?

Embora a presença de um advogado não seja obrigatória no inventário extrajudicial, é altamente recomendada para garantir que todos os procedimentos legais sejam seguidos corretamente e que os interesses dos herdeiros sejam protegidos. No inventário judicial, a representação por advogado é obrigatória.

Quais são as principais diferenças entre inventário judicial e extrajudicial?

As principais diferenças entre os dois tipos de inventário estão no tempo de duração, custo e complexidade do processo. O inventário judicial é mais demorado e caro, enquanto o extrajudicial é mais rápido e econômico, desde que todos os herdeiros estejam de acordo e sejam maiores e capazes.

Existem alternativas para evitar a necessidade de um inventário?

Sim, existem algumas alternativas que podem evitar a necessidade de um inventário, como a doação em vida dos bens, a criação de um testamento, ou a constituição de uma holding familiar. Essas opções podem facilitar a transferência de bens e evitar conflitos entre os herdeiros.

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